sexta-feira, 29 de abril de 2011

Doce alma



Na terça-feira passada fui convidada pela equipe do HU São Franciso de Paula, onde a Sofia nasceu, para assistir a uma palestra. O médico pediatra Luís Alberto Mussa Tavares, do Rio de Janeiro, estaria falando sobre os direitos dos bebês prematuros.

Como de costume, quando soube que ele se dedicava a essa tão nobre causa, fui direto ao google para saber um pouco mais sobre essa pessoa. Pude perceber, já à primeira “lida”, que se tratava de alguém especial.

Autor de vários livros, é uma médico que fala com a alma.

Fizemos um primeiro contato por mail e apresentei a ele nosso Instituto Abrace (www.instutoabrace.org.br) onde está nossa história com o Mundo de Sofia.

Na terça-feira cheguei quase na hora da palestra, e não tive tempo de me apresentar. O Dr. Luis começou a falar enquanto mostrava em um power point fotos de prematuros e poemas de sua autoria.

Já de começo, nas primeiras palavras, começou a se emocionar. Eu também. A cada palavra, comparação, constatação, percebia que estava diante de um ser humano e tanto.

O seu trabalho é todo voltado a dismistificar os “decretos” da medicina. Ele escreveu a Declaração Universal de Direitos do Prematuro (http://slidesha.re/F88Iq) . Tem um olhar atento aos profissionais que participam de cada décimo de vida nas UTIs. Olha para o todo. Enxerga o bebê, a mãe, o pai, o ambiente, a história, a vida.

Mostrou para ao auditório lotado, que o prematuro sente dor, e precisa ser tratado com o máximo de cuidado. Para quem não sabe, a medicina acreditava que isso não acontecia.

Foi muito bom ouvir de alguém que veio de longe e estuda profundamente o assunto, o que impiricamente defendemos na prática.

Ao final da palestra eu obviamente estava em lágrimas. Fui abraçar aquele hobin hood da medicina e falar da minha satisfação em conhecê-lo pessoalmente. Com receptividade mútua, combinamos de trocar novos contatos.

Antes mesmo disso acontecer, recebi da Mariana (acadêmica de enfermagem), irmã da querida Paula Blaas, um poema feito pelo Dr. Luis, após sua estada em Pelotas.

Divido aqui com vocês um pouco da visão desse home de alma doce:

O doce mais doce de Pelotas

Voce já provou dos doces de Pelotas?
Gostou?
Ja reparou como são feitos com cuidado e atenção?

A impressão que a gente tem é que são preparados para sua boca, para seu degustar...
Como são ternos, como seu paladar é marcante...
O Pastel de Santa Clara, o Bem-casado, o Bom bom de Morango, a Queijadinha, o Beijo de Mulata...

Ah, sim, claro...
São bem gostosinho também...
Vale até a pena escolher alguns deles pra levar pra casa...
Garantia de sucesso...

Mas os doces de Pelotas, os verdadeiros, os doces mais doces dessa terra gaucha voce já conhece?
Já provou?

Ja visitou o Hospital Universitario São Francisco de Paula?
Ja conversou com a Rejane, nutricionista responsavel pela coordenação das açoes amigas da criança no Hospital e pela costura geral das normas de amamentação naquela casa?

Ja recebeu um abraço da Mariana, academica de Enfermagem que tem se dedicado ha 2 anos ao trabalh o com as puerperas e com seus bebes em aleitamento?

Ja sorriu para a Carla, Assistente Social que vislumbra a criança e seu entorno e percebe a importancia do vinculo como elemento apoiador de primeira grandeza?

Ja parou para escutar Dr. Gil que aos 41 anos de magistério tem o vigor de um menino e a avidez de um verdadeiro idealista?

Ja provou da gentileza e receptividade do Dr. Silvio que percebendo a importancia das ações cuidadoras de proteção e apoio à mãe e ao bebe tem dirigido aquela casa com apoio incessante à causa do acolhimento?

Ja experimentou conversar com toda uma equipe que trabalha ali naquela casa e se emocionar varias vezes?

Ja reverenciou a história de Sofia e da Gabriela e do Nauro? Ja leu o Diario de Sofia? Ja marejou seus olhos diante da magestade materna da Gabriela e de seu exemplo para nossa especie?

Já visitou dona Adelma na Enfermaria para ajuda-la no procedimento da translactação? Ja falou com a mãe da Adelma, avó do pequeno Lázaro, mamiferozinho gaucho de olhos claros e sucção promissora?

Já ouviu falar da Casa da Gestante?
Já passou pela sua cabeça que a equipe inteira trabalha com ordenha manual, não usa bombas mecanicas e fazendo assim se permite coletar mais de 14 litros de leite materno por mes?

Ja entrevistou a mãe do Pedro, auxiliar de enfermagem que sofreu uma cesariana com 31 semanas de gestação e que bdepois de ter usado formula por copinho por 3 longos meses reassumiu aleitamento exclusivo com o qual permanece ate hj?
Amigo?

Tem certeza que vc já provou dos doces de Pelotas?
Do sabor seu materno?
Da sua coloração lactea?

Já se sentiu acolhido por uma equipe de um Hospital que não poderia ter outro nome que não São Francisco?
Ainda não?

Eu te asseguro que voce não sabe o que está perdendo.
E como se não bastasse a doçura inesgotavel da Rejane e sua turma voce pode ter ainda a feli cidade de conversar com a Maria Amália e com a Jamile, que tornam o doce mais doce e fazem o frio pelotense transformar-se em calor e aquecimento verdadeiramente aconchegantes.

Então, meu amigo, minha amiga...
Nada contra o Pastel de Santa Clara, o Bem-casado, o Bom bom de Morango, a Queijadinha, o Beijo de Mulata...

Mas quando voce for a Pelotas, eu recomendo:
Não se esqueça de provar seus doces mais doces...
Voce não vai conseguir parar de provar e se fartar deles...

Aos amigos do Hospital Universitario São Francisco de Paula representados nessa mensagem pela querida Rejane, meu agradecimento, minha reverencia e minha desde já saudade grande.

Com carinho,

Luis Tavares,

Campos, RJ.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Diálogo


Terça-feira, 11h35min do dia 12 de abril de 2011. Em uma estrada de chão batido do bairro Areal. Eu dirigindo. Ela na cadeirinha.

- Mamãe, eu tava pensando uma coisa...como seria legal a vida se ninguém nunca morresse né?!

- É verdade Sofia, seria maravilhoso!

- Daí mamãe, o Cacá e a Cacú, não iam ficar velhinhos. E o Vô Nauro e a Vó Perci nunca iam morrer né?

- Ah, seria o máximo mesmo Sofia. Mas então, nesse caso tu terias que ter cinco anos pra sempre, né?

- ........ (silêncio)

- O que foi, tá pensando?

- É mamãe, eu pensei outra ideia. Então, eu acho que seria melhor, se eu crescesse até os sete anos. Daí, depois disso, todo mundo continuaria do mesmo tamanho, sem morrer nunca.

- Ah, que ótima ideia Sofia. Então se fosse assim eu congelaria aos 44 anos. Ia ficar uma mamãe novinha pra sempre? Adorei...

- ...... (silêncio)

- ...que maravilha...e o Vô Cacá então, nunca ia ter cabelo todo branco. Se ele está recém começando a ter uns fiozinhos, ia ficar sempre bonitão. Ele iria amar!!!

- ...Espera aí mamãe. Eu tava pensando uma coisa...E a tua Voinha que já morreu??? Como ela ia fazer pra me conhecer se ela já foi á pro céu?!

- ...... (silêncio)

- Hein mamãe, como?

- Bom Sofia, eu acho que a Voinha já te conhece, e não é de hoje. Ela deve ser a comandante dos anjinhos da guarda que moram lá no céu. E cada vez que a gente pede ajuda para o anjinho, ou para eles nos cuidarem, é ela que está organizando tudo por lá e nos manda algum bem eficiente para dar conta do recado. Nesse caso, eu acho que ela poderia continuar lá em cima, cuidando de todos nós, tu não achas?

- É, pode ser...

- E tem outra coisa minha mimosa, tu podes ter certeza absoluta de que a Voinha já te cuidou muitas vezes enquanto a mamãe descansava. Pode acreditar!

- Eu sei mamãe!

(chegamos em casa)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Carinho bom


Hoje é comemorado o Dia do Jornalista. Acordei sem saber da data, até ver pipocar um verdadeiro entrelaçamento de mensagens entre colegas no twitter

Logo depois abri o site do G1 e vi a tragédia que acabava de acontecer em uma escola no Rio de Janeiro. Um louco abateu crianças como um verdadeiro massacre que só assistimos na ficção. Fiquei perplexa e triste.

O jornalismo é também a notícia mais surreal. E assim passei o dia. Mais para triste do que feliz. Lá pelo final da tarde recebi um telefone com prefixo 51. Logo vi que era da capital.

Do outro lado da linha a voz do Beto, um velho amigo dos tempos em que fazíamos o jornal "O Pescador", na colônia de pesca Z-3. Naquele tempo eu era uma estudante, ele um líder da comunidade.

Com amáveis palavras ele queria me parabenizar pelo dia. Fiquei muito feliz com a lembrança e olhei para nós dois hoje com orgulho. Eu jornalista, ele vereador.

O sol já coloria o horizonte quando um mail pulou na minha caixa de entrada do outlook. Era a Greice e seu jeitinho todo especial. Li e me debulhei em lágrimas. Divido abaixo com você esse último capítulo do meu "Dia do Jornalista".

----- Original Message -----
From: Greice Pich
To: Satolep - Gabriela Mazza
Sent: Thursday, April 07, 2011 5:59 PM
Subject: Dia do Jornalista

Tem gente que gosta de ler.

Tem gente que gosta de escrever.

Tem gente que gosta de ler e de escrever.

Tem gente que lê tragédia e consegue escrever sobre amor. Tem gente que lê sobre amor e faz da vida uma tragédia.

Há os que escrevem por escrever... e constroem poemas.

Muitos têm muito a dizer...mas não conseguem escrever. E há os que quando escrevem, perderam a oportunidade de ficar sem algo a dizer.

Assim é vida de jornalista.

E hoje, Gabi, nessa pequena homenagem que eu mesma criei e escrevi quero te parabenizar pelo profissionalismo, pelas palavras doces, pelas histórias que insistes em contar. Por transformar experiências em belos poemas, por escrever quando se têm algo a dizer, por retratar a tragédia de forma bela.

Marta Medeiros deve ser tua fã, pois escreve como tu!

Bjs!
Te adoro!

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----- Original Message -----
From: Satolep - Gabriela Mazza
To: Greice Pich
Sent: Thursday, April 07, 2011 6:05 PM
Subject: Re: Dia do Jornalista

Amiga querida, me deixasses em lágrimas!! Que coisa mais linda!!! Essas palavras doces e sinceras encheram meu coração de alegria, em um dia em que a notícia amanheceu cheia de tristeza com o assassinato das crianças do Rio. Obrigado por cada uma delas, na sua grandeza e significado. E obrigado por me lembrar o quanto tenho prazer em ser jornalista!

super beijo...e com a tua permissão, essa vai pro blog!

Gabi

sábado, 2 de abril de 2011

Eu e meus fuscas



Rodei muitos quilômetros de juventude a bordo de um fusca. Ou melhor, de vários fuscas.

O meu primeiro carro, aos 18 anos, foi um fusca bege, ano 60, que tinha pára-choque de aço. O coitado nasceu em plena ditadura militar, mas comigo viveu momentos de intensa liberdade.

Dei a ele a honra de testemunhar episódios inesquecíveis e tenho certeza de que também teve um final de vida digno. Mas, como já era esperado, durou o tempo de três estações e muitas histórias.

Lembro de uma vez, que levei uma fechada de uma F1000 e resolvi sair em disparada atrás do motorista, num surto de vingança. Em meio aqueles minutos de desvario insano, a minha co-pilota disse:

- Mas Gabi, tu ta louca, ele tem um caminhonetão, vai destruir o teu carro!!!

E eu cheia de grau, no alto daquela fase em que nos achamos imbatíveis, revidei:

- Ahhhh não, mas o meu fusca tem para-coque de aço!!!

Santa inocência e enorme inconseqüência. Juro que hoje sou uma motorista bem mais pacífica e consciente.

Mas voltando a uma noite estrelada de verão dos anos 90.

Naquele ano, o point do momento era um barzinho na Praia do Laranjal. Como de costumes, nos reunimos no apartamento da Andrade Neves, onde morávamos minha irmã e eu. Era lá o centro do nosso universo juvenil.

Com aquele calor gostoso de dezembro, todos os caminhos levavam para um show do Procurado Vulgo (a banda do momento!) no tal barzinho da praia.

Cabelo desalinhado, ombros ardidos do sol da tarde, brilho nos lábio e lá fomos nós, acotoveladas no fusquinha bege, rumo aos melhores momentos da vida.

Já no caminho o coitadinho começou a passar mal. Tossiu, engasgou, começou a tremer. Mas segurou firme até uma rua de areia mais próxima à orla da Lagoa dos Patos. Ele não iria nos deixar na mão.

E foi em frente a uma casa branca, de muro verde, que meu primeiro fusquinha veio a óbito. Ali, exatamente naquele lugar, o seu motor fundiu de vez. Nos despedimos para sempre.

Depois dessa notícia triste, a noite só foi recompensada pela carona de volta. O falecimento do pobre fusca serviu de gancho para conhecer um gatinho da festa, que teve pretexto para me levar em casa e acabou virando meu namorado alguns dias depois.

Como sempre fui politicamente correta, no caso do fusca bege decidimos doar seus órgãos para um ferro-velho das redondezas. O mecânico disse que a pobre carcaça não serviria para mais nada, além de boas lembranças ou uma floreira de jardim.

Optamos pelas lembranças.

Com a venda das peças, meu pai deu entrada no mais especial de todos os meus fuscas, o “Cerejinha”. Na verdade esse era meu e de minha irmã. Ganhamos juntas e dividíamos as despesas e o uso desse encantador modelo 1979.

Pela fase das nossas vidas, foi ele quem presenciou os melhores momentos das nossas descobertas. Voávamos as tranças para todos os cantos, sempre lotado de gente.

Era a unidade móvel oficial da nossa parceria.

Por mais que caprichássemos no perfume, sempre chegávamos nas festas com aquele cheirinho de motor, que entrava pelas ventarolas da frente. Típico de fusca!

Entre as peripécias do cerejinha, teve uma vez que o motor pegou fogo, em pleno centro. A minha irmã gritava e batia na casa de uma mulher para pedir água.

A inútil criatura só dizia que o nosso carro ia explodir, e não dava a bendita água. Até que um cidadão de bem estacionou o carro ao lado, e em dois segundos apagou o fogo com o extintor.

Que susto!

Lembro do radinho dele, que só pegava AM. Então saíamos para noite ouvindo as rancheiras daqueles programas noturnos. Era o embalo para nossas baladas na sequência, movidas à Legião Urbana, U2 e muita música boa.

Com o passar dos anos chegou o dia em que minha irmã casou e foi morar em Jaguarão. Eu comprei a parte dela e fiquei de majoritária no cerejinha. Rodei mais alguns sonhos, até que o coitado pediu aposentadoria por tempo de trabalho.

Nada mais justo.

Cumpriu com êxito a sua missão na terra. Foi testemunha dos melhores momentos de muita gente que conviveu com ele. Ah, se foi! Muitas passarão os olhos nessas linhas e terão mais episódios do cerejinha pra contar. Aposto!

Depois desse, comprei um fusca verde desmaiado. Era uma cor meio indefinida. O motor era bom, tinha cara de novo e devia ser ano 1981, ou mais. Teve muita serventia, mas viveu mais o lado prático do cotidiano.

Esteve comigo nos tempos da faculdade e cruzou muitas vezes as estradas de chão batido rumo à colônia Z-3. Eu fazia um jornal experimental para colônia de pescadores e obviamente o meu fusca era nossa condução oficial.

Um sábado por mês eu parava o verdinho em frente ao Diário Popular e pegávamos os exemplares do “O Pescador” recém impressos e lotávamos o porta-malas do fusca. Dali, seguíamos para Z-3 distribuir os jornais de casa em casa.

Foi um tempo bom. De grandes amigos e muito aprendizado!

Mas com a despedida do verdinho, um vazio ficou dentro do meu peito. Quando casei com o Nauro ele só ouvia lamentações sobre a saudade que eu senti dos meus fuscas. Chegou até a me dar um fusca marrom, chamado de “Choquito”, mas que em pouco tempo quebrou o cabeçote e nos deixou a pé.

Hoje, duas décadas depois do meu primeiro fusca, tudo parece diferente.

Compramos recentemente um fusquinha. Com o fato de moramos pra fora e termos um carro apenas, o vai-e-vem do cotidiano acaba dificultando as coisas.

O “negócio” envolveu um iphone e mais alguns trocados. Por ai vocês já imaginam o estado do tal fusquinha. Ele é azul calipso e tem vidro com insulfilm. Para culminar, é rebaixado e tem uma daquelas direções minúscula, que mais parecem um pires.

Então, como a tal da Rural do Nauro é quase que para enfeite porque não funciona, o remédio foi comprar esse fusca para ele ir e voltar da faculdade à noite.

Até aí tudo bem, ele andava esporadicamente no fusca e eu sempre no nosso Palio.

Mas como na semana passada nosso carro novo ia chegar, e o Palio era parte do pagamento do zero, tivemos que entregá-lo à concessionária.

Então, durante uma semana, ficamos dividindo o uso do fusquinha azul calipso.

Eu não sei se é a idade, ou o tempo que muda nossos interesses. Ou também se aos 20 anos a gente não tem nada na cabeça mesmo, mas eu passei um sufoco danado com o tal fusca.

No primeiro dia que dirigi, até achei um quê de romantismo. Aquele cheirinho de óleo, os bancos estofados como antigamente, sei lá. Mas depois dos primeiros dez quilômetros, eu já comecei a pedir penico.

Minha coluna ficou em pandarecos. O barulho do motor, aliado ao vento na cara, me dava uma baita dor de cabeça. Sem falar no cheiro a óleo que me fazia sentir levando uma borracharia nas costas.

- Socorrooooooooooooooooo!!!!

Mas como tudo na vida, foi uma catarse necessária.

Foi bom me dar conta de que cada fase tem seus símbolos e que hoje, aos 42 anos, eu quero mais é ter o fusquinha nas boas lembranças dos meus vinte e poucos anos.

Na sexta-feira, quando o cara da San Marino ligou para avisar que podíamos buscar o carro novo, dei pulos de alegria. Fomos todos bem faceiros receber o mais novo membro da família.

Sentei naquele carro novinho, confortável e agradeci. Agradeci por todos os meus fusquinhas, porque sem eles, eu nunca teria chegado até o tal do “Idea”.

Tenho certeza de que se não tivessem sido os meus fusquinhas e suas histórias incríveis, a vida hoje não teria a mesma graça. E eu certamente não seria quem eu sou.

Tudo na vida tem seu tempo. Até os fuscas!